O AMOR CORRE EM...
Escrevi meu amor de aço, em aço.
Escrevi meu amor de pedra, em pedra. Para não lhe dar azo Em esquecê-lo, diante de um outro que se engendra. Escrevi meu amor de ouro, em ouro. Escrevi meu amor de carne, em carne. Para que da Fortuna, eu receba os louros E possa andar livre, solto sem homiziar-me. Não escrevi meu amor em areia Não escrevi meu amor de lápis. O amor corre em minhas veias No sangue de homem e não de barata, como se diz
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 07/11/2012
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