ETERNO SOLITÁRIO
Estava eu sentado em meu secreto aposento
De repente, arrebatado em meus pensamentos Voei para o mais alto do céu e tu ali estavas Linda como a luz da lua e os raios do sol. E diante daquela divinal beleza O meu desditoso coração sossegava. Porque, lá, com minhas mãos te afagava. Senti-me, desposando-te, uma realeza. Alguém, então, bate na porta despertando-me De meus devaneios. Quando acordo me encontro Sozinho, procuro-te, mas, tudo em vão. As lágrimas que brotam vem do coração. Levanto-me, depois volto a sentar-me, ao chão. Escrevo estes versos, lamentos, com carvão. Logo em seguida, apanho uma corda no armário E dou cabo de mim, um eterno solitário
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 08/11/2012
Alterado em 08/11/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |