DESPOJOS
Caminhando, eu estava
Pelas ruas da vida Pensando que ela me imunizava De um novo amor! duvidas? Mas ali, bem ali, ele morava. Virei-lhe as costas. Tudo em vão. Se aproximou, sorriu, balbuciou, me olhava Cantou-me uma canção e tomou-me pela mão Valsamos, valsamos em meio a solidão. Ora eu gostava, ora eu rejeitava Ora eu dizia, sim, ora eu dizia, não. O amor, agora, tornava-se sultão E como despojo dessa guerra Levou meu corpo, alma e coração.
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 15/11/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |