Manoel Barreto

Escrever é meu divã. Escrever é meu teatro. Não me procure em minhas palavras, pois não me econtrará

Textos

SÓ VOCÊ ME DEIXA ASSIM.
Como explicar
Esse sentimento
Chamado amar,
Que nos deixa em
Um canto a esperar
A pessoa amada
Sem nos cansar
E quando a avistamos
Como criança
Nos emocionamos?
Chega avassalador
Destrona a nossa vontade
E declara-se: imperador.
Deixa-nos submisso e escravizados.
Por grilhão ficamos acorrentados.
Qual o mortal que por ele
Nunca foi dominado?
Não sei se é contagioso,
Mas de uma coisa tenho
Certeza: é muito gostoso.
A cabeça fica tonta,
Dá um nó na garganta.
A boca, de água, fica cheia;
E o sangue acelera na veia.
A pressão ora sobe, ora desce,
As pernas não obedecem.
Algumas vezes tornamo-nos poeta
Outras vezes tornamo-nos pateta.
Às vezes para impressionar
Começamos a bem alto cantar.
Se a pessoa amada olha-nos nos olhos
Sentimos que está perscrutar
A nossa alma através de nosso olhar.
Somos valentes capazes de um, exército, enfrentar,
Mas em sua frente só conseguimos nos acovardar.
Só você me deixa assim: meio coisa e coisa e tal.
Com cara de paspalho: um jeca total.
Seria capaz de fazer mil loucuras
Gritar, pular, plantar bananeira,
trocar de nome, fazer mil juras.
faria qualquer coisa de sã ou de besteira.
Te amo (Ester)
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 23/11/2012
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