HOMENAGEM DE NATAL A MINHA QUERIDA IRMÃ “RAILBE”
Dr. Beatriz, “eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você”. Bem que gostaria de ter sido o autor desses versos. Porém, tomei a liberdade de pegá-lo emprestado, com o intuito de expressar meu carinho, admiração, afeto e amor que sinto por você, minha querida irmã. Sabe! A palavra irmã tem uma proximidade muito grande com a palavra ímã. Talvez seja por isso que a palavra irmãos, não seja usada somente para conceituar ou definir pessoas que tenham um vínculo genético, biológico ou que tenham “vivido” por um período máximo de 9 (nove) meses em um mesmo útero. Ela também é usada para designar pessoas quem têm um laço forte de amizades. O ímã tem o poder de atrair para si outros objetos. O irmão tem essa mesma capacidade de atrair para si outra pessoa. É interessante que Deus, em Sua Palavra, já nos fala que “há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv. 18:24). Isso é mágico, é divino, é milagroso, é inexplicável. Apesar de não termos vínculo genético, biológico ou desfrutado do mesmo útero materno, nutro por você o amor fraterno, o amor ágape, o amor phileo. (a língua grega tem dessas coisas) O amor surge da convivência e da admiração. Dois substantivos abstratos derivados de verbos de ação. O primeiro refere-se à intimidade, à familiaridade. O segundo refere-se ao sentimento de respeito experimentado diante daquilo que é belo, que é bom. A minha familiaridade com você é comprovada pelos momentos e anos que vivemos sob os cuidados de uma mesma mãe, a nossa saudosa e inesquecível Profª Lília, a qual nos legou alguns hábitos tão peculiares. É comprovada pela participação da mesma refeição (como se esquecer daquele prato de picadinho!!). É comprovada também pelos momentos de vigilância, isso mesmo, pois eu era incumbido, pela nossa mãe, de vigiar-lhe, quando chegava a hora de você ir namorar com o seu atual esposo. É comprovada pelo momento de segurança, pois mais uma vez eu era incumbido de ser o seu guarda-costas; era eu que tinha que ir levar e buscar você na parada do ônibus, quando você ia e voltava da Faculdade de Odontologia. Coitado de mim! Nunca me esquecerei do dia em que fui buscá-la e um homem resolveu, para o azar dele, dar-lhe uma cantada e você puxou um canivete pra ele e o ameaçou de furá-lo. O pobre coitado ficou sem saber o que fazer. Eu, seu guarda-costas, muito menos. A nossa mãe a intitulava de “minha defensora”, pois quase todas às vezes que ela ia dar-me uma bronca, você me defendia. Já minha admiração por você foi conquistada pelo seu caráter idôneo, pela sua conduta ilibada, pela sua simplicidade, pela sua caridade, pela sua garra, pela sua determinação, pela sua família, pelas suas conquistas. Sabe! Adjetivar você positivamente é a coisa mais fácil para mim. Há um detalhe muito importante que faço questão de frisar: a familiaridade pode até diminuir com o tempo, mas a minha admiração por você só faz crescer a cada dia. A sua pessoa (corpo, mente e espírito), assim como o ímã, continua atraindo-me para você. Você e sua família têm sido fonte de inspiração para mim e minha família. Meus filhos nutrem grande admiração por você por seu esposo e por suas filhas, ou melhor, por seus filhos, afinal de contas, você ganhou um filho. Uma, entre tantas virtudes que vocês possuem que meus filhos admiram é a simplicidade de vocês. É por tudo isso, e muito mais, que desejo a você e sua família, não somente um natal e um próspero ano novo, pois isso é muito pouco. Desejo uma vida repleta de felicidade, alegria, satisfação, bonança... isso tudo aqui neste mundo. Porém sei que existe outra vida, que é descrita por Deus, na Bíblia sagrada: a vida eterna. É essa vida que desejo que você e sua família desfrute, juntamente com a minha família. Lá Deus “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21: 4). Que a paz de Deus reine para e em você. Toda a felicidade do mundo. Teu irmão, Manoel Barreto.
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 24/12/2012
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