TALQUAL UMA SEREIA
Tal qual uma sereia em xávega, é você ali deitada,
Expressando um sorriso e um olhar de quem canta Uma ária de amor, a qual faz lançar-me à sua chamada, Sem hesitar, sem poder lutar, porque é música santa. A maneira como você deita e como me olha, minha Ariel; Me traz doçura à boca, reaviva em mim o impetuoso vulcão. Faz escorrer por meus membros o doce sabor do meu mel. Deixo de ser um simples homem e torno-me o teu Tritão. Um convite ao acasalamento entre mim, um ser mortal, E você, ser mitológico, semideusa, meu fetiche, Que me leva à devaneio de amor, amor não casual. Prendi-me em sua rede, em seus negros e logos cabelos Não quero ser solto, quero ser seu prisioneiro, seu servo. Servir-lhe todos os dias de minha vida, satisfazendo seus apelos.
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 07/09/2015
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |