MEMÓRIAS
Hoje, senti o sabor do tempo de menino traquino, menino-menino.
Senti o cheiro da saudade do tempo em que morava na Quintino. Dos colegas, do jogo de futebol entre duplas, onde a trave era porta da Mascote. Das casas grandes, altas e como seus porões que tinham enormes olhos gradeados e negros. Havia um quê de mistério naqueles olhos dos porões, um quê intrigante Que convidava a todos que por ali passassem a olhá-los bem no fundo. Senti o sabor do perfume Phebo que de sua fábrica embelezava Os ares de minha rua; e hoje percebo que também perfumou minha memória.
Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 25/10/2015
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